O Instituto de Tecnologia e Sociedade do Rio desenvolveu o software “Pega Bot”, esta semana. O objetivo é apresentar por meio de indicadores se determinado perfil do Twitter tem a tendência de ser um bot.
Ao submeter o perfil para análise é em seguida atribuída uma nota. Segundo informações do próprio site:
“Neste momento o Pegabot se baseia em padrões de comportamento para identificar se é mais provável um humano que utilize aquele perfil, ou um robô. Os critérios para fazer essa avaliação são o intervalo de tempo entre cada postagem (um intervalo pequeno entre cada postagem, 2 segundos por exemplo, podem indicar que a postagem foi feita por um robô); a frequência e a aleatoriedade no tempo em que as postagens são feitas (postagens feitas sempre no mesmo horário, às 10 horas da manhã, por exemplo, podem ter sido feitas por um robô); e a pessoalidade dada aos textos postados (textos repetidos ou extraídos de outras publicações, pré-formatados, são um indicativo de ele ter sido feito por um robô). Com base na média geral das postagens do perfil, o Pegabot dá uma nota, que indica a probabilidade daquele perfil ser ou não um robô”.
Com base nisso, podemos questionar: marcas que usam software de agendamentos (como o Hootsuite), raramente interagem e só publicam na mesma hora podem ser consideradas bots por ele?
A ferramenta ainda está em fase de testes. Dessa forma, pode apresentar falhas nessa análise de comportamento dos perfis. Apesar disso, é importante ressaltar iniciativas como essa, principalmente, em ano eleitoral onde bots contribuem para o volume de informações tendenciosas/falsas nas redes sociais.
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